Navio de cruzeiro navegando pelo mar aberto

Cruzeiros para crianças com autismo

18/11/2015 Deficiência Intelectual, Notícias 0
Uma profissional de camisa laranja brinca com três crianças

Profissionais foram especialmente treinados para cuidar das crianças autistas

Sair para viajar com crianças que têm necessidades especiais não é uma tarefa muito simples. Pais de autistas, por exemplo, muitas vezes abrem mão de viagem de férias porque sabem que seus filhos poderão não se adaptar bem a mudanças na rotina. Conheço famílias que vivem esse problema. Por isto, achei tão bacana esta notícia. A empresa de navios de turismo Royal Caribbean recebeu o título de “primeira linha oficial friendly de cruzeiros para autistas”, ou seja, está bem preparada para receber este público em seus navios.

“Para algumas pessoas com autismo, transições e mudanças na rotina podem ser muito difíceis”, explica Lisa Goring, vice-presidente executiva de programas e serviços para autistas da Royal. Com o objetivo de atender a este público específico, a linha de cruzeiros já incorporou novos programas para os jovens com o distúrbio, além de pessoal treinado na sala de recreação infantil, sessões especiais de cinema com uma iluminação mais forte e a permissão para que os espectadores possam falar e caminhar em torno do teatro durante o filme. A empresa criou também um livro de história que ajuda a introduzir o conceito de um cruzeiro para uma criança com autismo, mostrando-lhe o que pode esperar durante sua viagem.

Várias crianças de costas para a foto assistindo a um filme em uma tela de cinema

Empresa preparou sessão especial de cinema para as crianças autistas

Existe inclusive uma associação – a Autismo nos Mares – especializada em dar suporte às empresas de navios “amigas dos autistas”, e é cada dia mais comum encontrar viagens que atendam às exigências de portadores de necessidades especiais. Nos Estados Unidos, os cruzeiros com grupos de famílias de autistas são frequentes (e cada vez mais procurados) e a proposta logo deve se espalhar pelo mundo. “Há uma onda de mudanças em termos de consciência”, diz Marguerite Colston, porta-voz da Sociedade de Autismo da América. Tomara que seja assim por aqui também.

* Texto retirado do Blog da Vivi Bevilacqua (acesse aqui)

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