Atletas do Fortaleza homenageiam menino Miguel no Castelão

23/05/2022 Deficiência Física, Notícias 0

Miguel nasceu sem os braços e as pernas por conta de uma má formação nos membros.

Depois da vitória do Fortaleza contra o Náutico, os jogadores do Leão proporcionaram uma noite inesquecível para o menino Miguel, de 6 anos, na Arena Castelão. O garoto é um torcedor do Fortaleza que nasceu sem os braços e as pernas.

Nos braços do zagueiro Titi, Miguel foi levado ao campo do Castelão. Com o término do confronto, ele brincou com outros atletas de goleiro e atacante. Durante o momento no estádio, Miguel marcou gol, fez defesas e distribuiu sorrisos entre jogadores e torcida. Outros atletas como Silvio Romero, Yago Pikachu e Romarinho participaram da homenagem.

O menino faz parte do projeto social Menino de Deus. O coletivo atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que tiveram familiares vítimas de violência urbana. Em 2021, Titi promoveu, no Pici, um encontro das crianças da ação social, incluindo Miguel, com o técnico Vojvoda.

Quem é Miguel – Miguelzinho Arthur Gomes da Silva, de 6 anos, de Fortaleza (CE), nasceu sem os braços e pernas devido a uma má-formação dos membros. O pai não quis registrá-lo, disse que “não faz filho pela metade” e nunca ajudou a família.

Hoje casada, a mãe dele, Rivania Gomes, 26 anos, pede ajuda para comprar uma cadeira motorizada e para adaptar a casa toda para o filho, uma vez que o menino não consegue acessar nenhum cômodo ou móvel, como o sofá, a cadeira e a cama.

Atualmente, para se locomover, Miguelzinho se arrasta e até gira seu corpinho como mostra o vídeo dele brincando. O valor da meta também inclui adaptação na casa toda, principalmente o banheiro (ele necessita de ajuda integral para acessar os cômodos e móveis de casa) e uma cadeira higiênica para facilitar o banho.

A família mora numa casa própria simples. Rivana e o marido Wellington criam Miguel e mais dois filhos pequenos de 8 e 4 anos com o trabalho de catadores de recicláveis e com um pequeno benefício do filho. Tem dias que faltam alimentos e fraldas. “Ele é uma criança feliz e sorridente, quando perguntam a ele porque não tem os braços e pernas, ele responde rindo: Porque Papai do Céu quis assim. Ele fala que quando crescer quer ser policial, admira demais essa profissão”, contou a mãe.

* Textos de Gabriel Pietro, do site Razões para Acreditar, e Juliete Costa, do Jornal O Povo.

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